sexta-feira, 24 de julho de 2015

QUÍMICA EM MAGÉ

Informativo IQ


Por: Christina Miguez

O laboratório didático Professor Joab Trajano Silva prepara-se, em agosto próximo, para exibir, com êxito,na sua Feira de Química, o resultado das aulas práticas ministradas a alunos do Colégio Estadual José Veríssimo, município de Magé (RJ): ali estarão expostos 60 trabalhos de estudantes entre 14 e 17 anos, todos da primeira à terceira séries do nível médio, produzidos nos últimos meses sob a orientação do Professor Leandro Damiano Saldanha, responsável pela disciplina.“O número de trabalhos inscritos na Feira praticamente dobrou, com a criação do laboratório”, explicou ele. Existindo desde setembro de 2013, o laboratório químico foi criado com os recursos do Edital FAPERJ Nº 31/2012 - Programa Apoio à Melhoria do Ensino em Escolas da Rede Pública Sediadas no Estado do Rio de Janeiro – 2012, em projeto coordenado pelo professor Angelo da Cunha Pinto (DQO/IQ). As experiências ali executadas puderam alcançar, assim, um grau de complexidade maior, e as aulas se tornaram mais dinâmicas e menos abstratas. Hoje ele integra o projeto de extensão, “Apoio à implantação do Programa ‘Dupla Escola’ no Colégio Estadual José Veríssimo - Magé/ RJ: uma parceria escola/ universidade de sucesso”, cuja responsabilidade é da Professora Bárbara Vasconcellos da Silva (DQO/IQ).
   De lá para cá têm ocorrido diversos encontros didáticos e seminários para os alunos do José Veríssimo, e também durante a sua Feira de Química - a de agosto será a quinta a ocorrer no estabelecimento, porém, a segunda a partir do surgimento do novo laboratório. Para este encontro em agosto estão previstas palestras com os professores do IQ, Michelle Jakeline Cunha Rezende e Bárbara Vasconcellos da Silva, e Lidilhone Hamerski Carbonezi (Instituto de Pesquisas de Produtos Naturais Walter Mors /IPPN/UFRJ), além de Vítor Francisco Ferreira (IQ/UFF).
  A Profa. Bárbara e lembrou que,desde a criação do laboratório JTS, o interesse dos alunos pela química aumentou, de forma significativa. Ela disse ainda que o laboratório vem ajudando os alunos a enxergar o mundo de forma mais ampla e, consequentemente, a responder questões muito comuns ao começarem a estudar a disciplina, tais como, “onde vou usar isto na minha vida?” ou “para que serve a química?”
 Vida no laboratório: Estas perguntas também surgiram na cabeça de Luís Gustavo Barreto de Sá Barreto
dos Santos, 16 anos, aluno do segundo ano do colégio. “Atividades no laboratório servem para provar o que foi dito na sala de aula. Não é momento para distração”, admite. Por conta do projeto de extensão, desde maio último ele é detentor de uma bolsa FAPERJ (Programa Jovem Talento para Alunos do Ensino Médio), juntamente com seu professor Leandro (Treinamento e Capacitação Técnica/ TCT). Luís Gustavo também passou a frequentar o Laboratório de Transformações Químicas e Produtos Naturais do IQ, uma vez por semana, e vai se dedicar,entre outras coisas, a relatar e manter um blog sobre a Feira de Química do seu colégio, lançando mão da história em quadrinhos.
   “Investir em ações nesta escola significa criar oportunidades de crescimento para um grande número de jovens do município”, acrescenta a Profa. Barbara.O Colégio José Veríssimo possui, hoje, 1510 alunos distribuídos em três turnos, das 7 às 22h40m,e as aulas de química são realizadas ao longo de dez encontros/ semestre, divididos em aulas com conteúdo e atividades de laboratório.
   O projeto já faz parte da proposta de implantação de ensino médio integrado à educação profissional, com habilitação em química, recentemente encaminhada à Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro. A Direção do Colégio Estadual José Veríssimo, que é responsável pela iniciativa, aguarda, no momento, a aprovação da proposta pelo governador Luís Fernando Pezão.
Luís Gustavo e seu professor, Leandro Saldanha. Foto: Bárbara V. da Silva

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